Clientes menores? O que você pode fazer por eles na pandemia?

A pandemia de COVID-19 está chegando ao fim. Em boa parte do mundo e também no Brasil os números têm apontado que a doença está regredindo e, com isso, o comércio está abrindo as portas e o consumidor está voltando a comprar.

É claro que, escrevendo dessa maneira, parece que a pandemia foi apenas um intervalo na vida normal, mas todos sabemos que não foi, não é?

Além de inestimáveis vidas que se foram, pensando na economia, muitos negócios também foram feridos mortalmente durante essa crise. Seja pela natureza do segmento, falta de presença digital ou má gestão, muitas empresas perderam espaço no mercado.

As organizações que melhor lidaram com a pandemia foram as maiores, que tinham mais recursos e cuja boa gestão permitiu manobras de emergência. Os pequenos precisaram sobreviver.

Pense em uma Curva ABC dos seus principais clientes. É bem provável que os 20% do topo, aqueles que representam 80% do seu faturamento tenham atravessado bem a pandemia. Se adaptando, mas ainda no jogo.

Enquanto isso, os 80% restantes, seus clientes menores, devem ter sido os que mais sofreram. Não é mesmo? Agora com a retomada da economia como estarão os sobreviventes desse grupo?  

Esse artigo é um convite à reflexão sobre esse tema.

O que você pode fazer pelas empresas que fazem parte dele? Afinal, um mercado não pode ser formado apenas por poucas empresas que dominam tudo.

Os pequenos durante a pandemia 

A sobrevivência dos pequenos negócios foi uma preocupação de muitos durante a pandemia, afinal a maioria dos empregos estão nesse grupo.

O Sebrae até fez uma campanha chamada Compre do Pequeno, na qual estimulava os consumidores a optarem pelos pequenos comerciantes. Para evitar aglomerações nos supermercados, principalmente nos primeiros meses da pandemia, muita gente privilegiou o comércio de bairro.   

A pesquisa Consumer Insights, da consultoria Kantar, divulgada em maio, mostrou que, no primeiro trimestre de 2020, mais de dois milhões de lares passaram a consumir em pequenos varejos e mais de 200 mil famílias passaram a fazer as compras em supermercados perto de casa.

Mas esses números mostram um movimento pontual. Segundo a pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, realizada pelo IBGE e divulgada em julho, apenas 13,6% dos negócios foram impactados positivamente pela pandemia.

De acordo com o órgão, 716.000 empresas fecharam as portas por causa da crise gerada pelo novo coronavírus.

O que fazer pelos clientes menores   

Ações de microcrédito sempre vêm à mente quando o assunto é ajudar o pequeno.

É inevitável lembrar do banqueiro bengalês Muhammad Yunus, que em 2006 venceu o Prêmio Nobel de Economia por estimular o empreendedorismo e os pequenos negócios em Bangladesh através da liberação de pequenas quantias de dinheiro sem garantia.

É claro que doar em espécie não é o caso, mas é possível colaborar com aqueles que estão tentando se reerguer flexibilizando prazos de pagamento, negociando com margens menores ou ajudando em ações que eles não teriam recursos para bancar.

Quem está em recuperação, buscando recursos para sobreviver, raramente pensa, por exemplo, em investir em marketing e divulgação. Cada um sabe melhor como funciona o próprio segmento e quais são as necessidades dos parceiros envolvidos.

O Brasil, sendo um país tão grande e com tantas diferenças regionais ainda traz a dificuldade da uniformização das ações. Assim, é preciso um olhar muito cuidadoso também para entender que, por exemplo, um cliente pequeno do interior do estado de São Paulo teve uma experiência diferente de outro no interior do Rio Grande do Sul ou de Pernambuco.

A economia do país está em fase de recuperação e esse processo passa pela retomada de negócios de todos os tamanhos. Além de parceiros na cadeia de distribuição eles geram empregos e consumo.

É preciso pensar sobre isso e discutir a questão internamente. Será que sua empresa pode ajudar clientes menores? Deixe seu comentário no final desse artigo ou nas redes sociais para ampliarmos essa discussão.

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