NFC: como a tecnologia pode melhorar ou facilitar os seus processos

Imagine apenas colocar o seu smartphone em um lugar determinado da sua escrivaninha ou mesa de trabalho e – instantaneamente – ações começarem a acontecer no ambiente.

A luminária acende, o ar-condicionado liga, ou sua assistente de voz começa a dar informações sobre a sua agenda depois de te dar bom dia. Tudo isso apenas porque você colocou o aparelho na mesa.

A cena faz lembrar um pouco filmes futuristas como Minority Report ou Blade Runner 2049, não é? Mas, de fato, ela é mais real e atual do que se pode imaginar graças a NFC, que permite a comunicação e a troca de dados sem fio a uma curtíssima distância.

Embora não seja uma tecnologia nova, a NFC começa agora a ser melhor entendida e ganhar espaço no mercado abrindo um universo de novas possibilidades para todos: indústria, varejo e consumidor.

Você já ouviu falar sobre NFC? Sabia que – muito provavelmente – o seu smartphone já veio de fábrica habilitado para usar a tecnologia? Acompanhe o texto e entenda.

Antes de tudo: o que é exatamente NFC?     

A sigla vem de Near-Field Communication, que significa, literalmente, comunicação de campo próximo. A NFC, basicamente, proporciona a troca de dados entre hardwares através de indução magnética, por isso os aparelhos (ou um dispositivo e um chip) precisam estar próximos para que a comunicação aconteça.

Assim, smartphones, smartwatches, tablets, crachás, bilhetes eletrônicos, pulseiras, entre outros dispositivos, podem se comunicar com outro que possua um chip NFC sem que seja preciso apertar um botão ou dar qualquer comando.

A tecnologia surgiu no começo dos anos 2000, patenteada pela Philips, que logo se uniu à Sony e depois também à Nokia para estabelecer padrões básicos que mais tarde seriam adotados pelo mercado.

Com o crescimento, nos últimos anos, da utilização do QR Code e do bluetooth – que, em alguns aspectos, proporcionam soluções similares à NFC – deixou a tecnologia um pouco de lado. Mas ela começa agora a ganhar espaço porque é mais simples, pode ser mais segura e, principalmente, porque é extremamente acessível e permite muitas utilizações.

A NFC automatizando tudo     

Vamos voltar ao exemplo do início do texto. Como a NFC está inserida naquela situação: o smartphone, no caso, já habilitado para o uso da tecnologia de fábrica, teria um aplicativo através do qual uma tag (uma etiqueta adesivada contendo um chip) seria programada para executar algumas tarefas através de interação com outros sistemas. Para isso a luminária e o ar-condicionado precisariam ter sensores, por exemplo.

Com as informações inseridas, a tag seria colada em algum lugar da mesa e – toda vez que o telefone se aproximasse – já executaria as ações. Se a casa tivesse uma fechadura eletrônica, por exemplo, ela também poderia ser programada para abrir com a aproximação do smartphone. 

Hoje em dia a tecnologia está sendo cada vez mais usada para pagamentos por aproximação (já notou que os cartões de crédito mais novos têm com um chip para isso?) e com os smartphones já vindo com a tecnologia, logo os aparelhos substituirão as carteiras e ninguém vai precisar carregar dinheiro físico.

Isso já acontece na Ásia, principalmente na China, onde os cartões de credito nem chegaram a fazer parte do hábito do consumidor e o smartphone é um dispositivo fundamental no dia a dia da população.

No Brasil isso tende a acontecer também e a NFC deve se tornar cada vez mais popular porque facilita muito a vida e elimina alguns processos repetitivos. Além da automatização através da interação com aparelhos domésticos e ser usada para pagamentos, no mercado a NFC já está sendo usada em diversos países para:

  • Venda de passagens, tickets de metrô, bilhetes de estacionamento, ingressos de atrações, etc.;
  • Automatização de veículos (que podem abrir a porta ou ligar por aproximação);
  • Controle e rastreamento de objetos; 
  • Identificação de usuários. 

Como a NFC pode ser aproveitada pelo Trade     

As possibilidades de uso da NFC são inúmeras e – com certeza – quando a tecnologia se tornar mais comum no dia a dia (ou seja, quando as pessoas perceberem que basta comprar uma tag bem barata, baixar um aplicativo e começar a “brincar”) a criatividade humana vai fazer com automatizações sejam algo corriqueiro.

Como citei anteriormente, o QR Code também permite comunicação e o bluetooth faz conexões, a vantagem da NFC é que isso acontece sem esforço algum uma vez que a programação tenha sido feita.

Assim, por exemplo, é possível colocar instruções em uma tag que possam ser lidas pelo colaborador antes da execução de uma tarefa, ou ainda taguear produtos e com isso permitir que sejam “lidos” apenas com a aproximação do smartphone.

O sistema ainda pode controlar a chegada de um promotor no PDV, por exemplo ou, dependendo da inteligência no posicionamento das tags mapear seu trabalho dentro da loja.

É preciso acompanhar de perto como a tecnologia vai mudar os hábitos do consumidor no ponto de venda. Hoje, principalmente por causa da pandemia, a possibilidade de fazer um pagamento sem contato físico algum, apenas por aproximação, tem sido cada vez mais valorizada. Assim, o entendimento de que o smartphone pode se transformar em uma carteira é questão de tempo.

Em breve, é possível que o cliente deseje também obter informações sobre produtos e promoções apenas aproximando seu celular de um item ou de uma etiqueta.

Esse processo de educação do mercado deve começar com a indústria e o varejo. A tecnologia pode tornar a jornada de compra mais interativa, rápida e fácil para o consumidor e isso, claro, pode se traduzir em mais vendas.

Pense nisso!

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